domingo, 19 de julho de 2015

Pintura da série Trópicos. Óleo e acrílica sobre tela.



Série Trópicos

   Em uma alusão a Antropofagia tupinambá, ao canibalismo ritualístico e na intenção de alimentar-se de si própria e suas raízes tupiniquins, Elis Pinto passeia por um questionável “Novo Mudo” povoado por corpos nus, esculturais e mutilados, na série de pinturas denominada Trópicos. Num universo cuja atmosfera etérea, exibindo corpos femininos insinua um ambiente mítico e místico questionando os limites, significado literal da palavra trópicos. As linhas imaginárias, “fronteiras”, ou ainda “a volta”, leva-nos a transcender às impressões sobre os elementos narrativos e pictóricos do livro de Hans Staden que inspirou o movimento tropicalista, e  que lhe serve como fonte de pesquisa ainda hoje. Transladar por paisagens de um Rio de Janeiro imaginário onde o corpo da mulher existe como campo de batalha e salvação.  Preenchidas por uma nebulosa, onde a "força" física, ou as da natureza aparecem com maior intensidade em relação ao possível erotismo e ou sensualidade, geralmente relacionado ao nu feminino. Tais paisagens ganham importância, principalmente em relação ao trabalho de pintura onde as nuvens, predominantes, recebem tratamentos diversos e diferenciados em cada tela. Plantas como a bananeira por exemplo, e outros elementos como água e terra reforçam o elemento natureza como testemunha e personagem desse "quadrinho"(estória em quadrinho) pintado. As representações de figuras humanas existentes nesses trabalhos evocam questionamentos relacionados a pré conceitos de gênero que aparece em relação a posição da mulher nas sociedades atuais e passadas. A história dentro da história está na forma de retângulos e quadrados sobrepostos dentro de uma mesma tela.
   A mulher ativa em relação a seu destino continua sendo o foco dos interesses da artista. Porém o tema abril espaço pra a imaginação e ganhou suportes variados que vão desde pintura a óleo, desenho em nanquim, incluindo colagens em papel, e gravuras ou monotipia co Tempera, gerando um projeto de instalação ainda em processo de construção que pretende o tridimensional.


 Elis Pinto.

sábado, 18 de julho de 2015

Elis no Atelier coletivo Codorna e inicio da Série Trópicos.
Entrada em Maio de 2015.


Série Trópicos
Tempera sobre papel  35 x 15


Durante evento de performances de Rafael Couto entre outras no Atelier Codorna.


Fotos de Tahian Bhering


Espaço de trabalho no Codorna.

X Casa junho de 2015. Pintura coletiva do Atelier Codorna.



                                                                                                   
                                                                                                  Série Trópicos 

segunda-feira, 6 de abril de 2015



Até 09 de Maio. SESC Duque de Caxias recebe Extraordinárias.






 A abertura foi uma bela festa. Obrigada às meninas da Terreiro de ideias produtora, ao SESC as pessoas que compareceram e parabéns a todas as participantes.



        Dani Francisco, Elis Pinto, Valda Nogueira, Ana Grimm, Gabriela Boechat


Artistas participantes- Elis, Valda, Ana e Gabriela

Luciana Assada (monitora), Elis (pintora)

Elis (pintora) e Valda (fotógrafa)

Elis e Ana (Ilustradora)


Dani (produtora) e Elis

Público do SESC






Giordana Moreira (produtora)


domingo, 25 de janeiro de 2015

Artes e artes: Elis Pinto e as mulheres

 Em Artes e artes: Elis Pinto e as mulheres:  Um grande reconhecimento  de Maria J Fortuna



 Quando conheci a obra de Elis Pinto no Parque Lage, a princípio senti certa estranheza, ...
Depois de mais uma temporada que acaba nessa terça no Armazém Cultural São Joaquim no Largo dos Guimarães em Santa teresa resolvi mostrar mais trabalhos já expostos no Santa Teresa de portas abertas e que ainda não foram mostrados aqui. Aguarde inéditos.



Um céu pra Divine, 2014
               Acrílica e Óleo sobre tela, 82 x 1,04